por Marília Tavares
As melhores vinícolas brasileiras estão localizadas no Rio Grande do Sul, onde estão concentradas 90% da produção vinícola do país. A maioria dessas vinícolas localiza-se ao norte do estado, uma região de montanha, e destacam as cidades de Bento Gonçalves, Garibaldi e Caxias do Sul, a conhecida Serra Gaúcha. Destaca-se também a cidade de Jaguari (sudoeste), Frechin, Farroupilha, Flores da Cunha e Canela (noroeste), Viamão e São Gerônimo (Centro-Leste) e Bagé, Pinheiro Machado, Santana do Livramento e Don Pedrito (Extremo Sul).
As melhores vinícolas brasileiras estão localizadas no Rio Grande do Sul, onde estão concentradas 90% da produção vinícola do país. A maioria dessas vinícolas localiza-se ao norte do estado, uma região de montanha, e destacam as cidades de Bento Gonçalves, Garibaldi e Caxias do Sul, a conhecida Serra Gaúcha. Destaca-se também a cidade de Jaguari (sudoeste), Frechin, Farroupilha, Flores da Cunha e Canela (noroeste), Viamão e São Gerônimo (Centro-Leste) e Bagé, Pinheiro Machado, Santana do Livramento e Don Pedrito (Extremo Sul).
Outra
parte restante dos vinhos brasileiros é provida de regiões vitivinícolas dos
estados de Pernambuco (municípios de Santa Maria da Boa Vista e Vitória de
Santo Antão), Minas Gerais (cidades de Andradas, Santa Rita de Caldas, Poços de
Caldas e Caldas), São Paulo (cidades de São Roque e Jundiaí), Paraná e Santa
Catarina (cidade de Urussanga). Porém, os vinhos produzidos por estas regiões
são classificados em uma categoria mais inferior, por causa das uvas serem na
maioria das vezes de qualidade americanas (Niágara, Isabel, entre outras).
A
cidade de Caldas, por exemplo, possui uma vinícola na Empresa de Pesquisa
Agropecuária (EPAMIG), no Núcleo Tecnológico de Uva e Vinho (criado em 2005),
que por volta dos anos 2000, pesquisadores seriamente qualificados da EPAMIG de
diferentes regiões, começaram a desenvolver pesquisas na área de vinhos finos
por demanda de viticultores, principalmente da região cafeeira do sul de Minas
Gerais e a partir de videiras cultivadas na Fazenda Salvaterra, em João
Pinheiro, no Vale do Rio Paracatu e no coração do cerrado brasileiro, a
vinícola do Núcleo em Caldas, foi a responsável pelo lançamento do primeiro
vinho fino do cerrado brasileiro, o Syrah – Safra de 2006.
Seriamente
em longo prazo, espero que com o trabalho desses pesquisadores e produtores de
vinho dessa região, possam oferecer algum dia, vinhos finos de qualidade e que
possam ser de reconhecimento pelo país e exterior.
O
primeiro problema que dificulta um maior desenvolvimento da viticultura brasileira
é sem dúvida o pequeno consumo, pois estatísticas afirmam que cerca de 2 litros
per capta por ano são consumidos, que são resultantes por não possuir tradição
vinícola e do baixo poder aquisitivo do brasileiro. O outro problema é o preço
do vinho nacional, que em consequência da alta taxa de imposto e de encargos
sociais, não tem conseguido enfrentar os baixos preços de muitos vinhos
importados, tornando o preço do vinho nacional relativamente caro.
Por
todos os aspectos apresentados, afirmo que infelizmente a maior parte dos
consumidores brasileiros não tem conhecimento da grande qualidade de alguns
vinhos nacionais e dão espaços a vinhos importados (de qualidade inferior, por
falta de conhecimento), os quais geralmente são escolhidos pelo nome, que
geralmente é de difícil pronúncia ou simplesmente pelo lindo arranjo e cores da
própria garrafa.
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